Vigilância entomológica de Aedes (Stegomyia) albopictus (Skuse, 1894) na Comunidade de Madrid: resultados prévios 2016–2020
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Palavras-chave

Aedes albopictus
mosquito tigre
vigilância entomológica

Como Citar

Ordóñez Iriarte, J. M., Iriso Calle, A., Fuster Lorán, F., Tello Fierro, A., Junco Bonet, A., & de la Cruz Pérez, M. (2021). Vigilância entomológica de Aedes (Stegomyia) albopictus (Skuse, 1894) na Comunidade de Madrid: resultados prévios 2016–2020. Revista Espanhola De Saúde Ambiental, 21(2), 160–169. Obtido de https://ojs.diffundit.com/index.php/rsa/article/view/1127

Resumo

A crescente implantação de Aedes (Stegomyia) albopictus (Skuse, 1894), vetor potencial de vários arbovírus e comummente conhecido como mosquito tigre, no litoral mediterrâneo, e o grande tráfego existente entre estes lugares e a Comunidade de Madrid, aumentou o risco da sua chegada à região. Por essa razão, a Comunidade de Madrid estabeleceu, no ano de 2016, o Programa de Vigilância Entomológica e Controlo Sanitário-Ambiental de Vetores Transmissores de Arbovírus (dengue, chikungunya e zika). O objetivo desde artigo é analisar a informação obtida desde o início no ano de 2016 até ao ano de 2020. A vigilância entomológica foi desenhada em torno dos eixos principais das estradas radiais que ligam Madrid ao Mediterrâneo. Esta vigilância ativa realiza- se mediante a colocação de armadilhas de oviposição, de adultos e a prospeção de criadouros de larvas. É complementada com dispositivos como o Mosquito Alert. No verão de 2017 detetou-se a presença de ovos compatíveis com Ae. albopictus numa armadilha localizada num posto de combustível na Nacional III. No ano de 2018, dois cidadãos enviaram fotografias de mosquitos adultos encontrados em dois municípios da Comunidade de Madrid, Velilla de San Antonio y Rivas-Vaciamadrid, que foram confirmados em laboratório de entomologia da Faculdade de Ciências Biológicas da Universidade Complutense de Madrid, como Ae. albopictus. A monitorização entomológica subsequente nesses dois municípios reflete o estabelecimento do mosquito tigre no primeiro município, o que não foi confirmado em Rivas em 2018, mas sim em 2020, quando uma segunda reintrodução aparentemente ocorreu.
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