Ocratoxina A e resíduos de produtos fitofarmacêuticos em vinhos elaborados nos distritos sanitários de La Roda e Villarrobledo (Albacete) 2008- 2015: avaliação
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Palavras-chave

segurança alimentar
resíduos fitofarmacêuticos
ocratoxina A
vinho

Como Citar

Nepomuceno Sánchez, A., Martínez Sánchez, P. M., Mota Martínez, M., Parreño Escudero, I., & González Gascón y Marín, A. (2016). Ocratoxina A e resíduos de produtos fitofarmacêuticos em vinhos elaborados nos distritos sanitários de La Roda e Villarrobledo (Albacete) 2008- 2015: avaliação. Revista Espanhola De Saúde Ambiental, 16(2), 138–144. Obtido de https://ojs.diffundit.com/index.php/rsa/article/view/777

Resumo

A presença de resíduos fitofarmacêuticos e/ou de ocratoxina A em vinhos pode afetar a saúde dos consumidores. Poucas adegas têm estabelecido medidas de controlo, ou verificado a eficácia das medidas adotadas.

Assim, mostrou-se interessante avaliar os resultados de resíduos fitofarmacêuticos e ocratoxina A em amostras de vinho recolhidas pelas adegas ou por Controlo Oficial.

Foram considerados todos os resultados analíticos sobre fitofarmacêuticos e/ou ocratoxina A em amostras de vinho recolhidas entre 2008 e 2015 nas adegas situadas nos Distritos Sanitários de La Roda e Villarrobledo, ou em amostras de Controlo Oficial. No total, realizaram-se 20 análises de fitofarmacêuticos e 64 determinações de ocratoxina A.

Considerando que não existe limite legal para o vinho, nenhum resultado ultrapassou o limite máximo de resíduos fitofarmacêuticos na uva de vinificação. A determinação de fitofarmacêuticos em vinho faz sentido, caso se justifiquem fatores de diluição ou de concentração no processo de elaboração, em relação ao limite máximo de resíduos em uva, situação que não aconteceu. Uma amostra revelou resíduos de dois fitofarmacêuticos distintos. Numa outra amostra de vinho biológico obtiveram-se 5 mg kg-1 de iprodiona (limite máximo de resíduo em uva: 10 mg kg-1), o que é sugere práticas agrícolas incorretas.

Nenhum valor de ocratoxina A excedeu o limite legal em vinho de 2 μg L-1(Regulação (CE) Nº 1881/2006). Foram atingidas concentrações de 0,44 μg L-1, mostrando que é possível a presença de ocratoxina A em vinho.

Deste modo, é necessário que as adegas definam e apliquem medidas eficazes para controlar estes dois perigos.

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