Uso de lamas de estações de tratamento na agricultura: patogénicos e resistência a antibióticos
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Palavras-chave

lamas de estações de tratamento
contaminação fecal
microrganismo patogénico
indicador microbiano
resistência a antibióticos
legislação
Espanha
União Europeia

Como Citar

Nadal Rocamora, I., Gondim Porto, C., Platero Alonso, L., & Navarro-García, F. (2015). Uso de lamas de estações de tratamento na agricultura: patogénicos e resistência a antibióticos. Revista Espanhola De Saúde Ambiental, 15(2), 113–120. Obtido de https://ojs.diffundit.com/index.php/rsa/article/view/776

Resumo

A aplicação de lamas de estações de tratamento de águas residuais é uma prática habitual na agricultura como método de recuperação de solos degradados que pode não estar isenta de perigos quando avaliada dos pontos de vista ambiental e sanitário. Habitualmente tem-se detetado no solo tratado com este tipo de resíduos um incremento transitório das populações microbianas quer patogénicas, quer indicadoras, cuja persistência no tempo é variável e atribuída às características do solo (tipo de materiais no solo), das correções (origem e tratamento aplicado) ou o clima (principalmente a humidade e a temperatura). As lamas das estações de tratamento, pela sua origem, poderiam proporcionar a transferência para o ser humano através da cadeia alimentar de 1) microrganismo patogénicos e 2) microrganismos resistentes a antibióticos e produzir a disseminação de resistências a antibióticos, pelo aumento e manutenção destes no solo por períodos de tempo variáveis. Contudo, a legislação espanhola que regula a aplicação de lamas no setor agrário optou por um critério microbiológico muito limitado. Por essa razão, consideramos que se deveriam estabelecer melhores parâmetros que informem devidamente sobre o estado sanitário dos solos tratados com lamas e que incluam também aspetos que atualmente não se avaliam como a resistência a antibióticos.
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