Mapa do risco sanitário ambiental da Bacia Matanza-Riachuelo (Argentina). Uma metodologia para priorizar as intervenções
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Palavras-chave

risco
saúde
ambiental
priorização
bacia

Como Citar

Pasqualini, M. F., Faure Montania, E., Hepp, Y., Antolini, L., Finkelstein, J. Z., & García S. I. (2019). Mapa do risco sanitário ambiental da Bacia Matanza-Riachuelo (Argentina). Uma metodologia para priorizar as intervenções. Revista Espanhola De Saúde Ambiental, 19(2), 148–158. Obtido de https://ojs.diffundit.com/index.php/rsa/article/view/955

Resumo

A bacia Matanza-Riachuelo, na Argentina, é o problema ambiental mais visível do país, com elevados níveis de contaminação orgânica proveniente da descarga de águas residuais não tratadas e compostos químicos tóxicos, tais como hidrocarbonetos e metais pesados, provenientes da indústria petroquímica, da indústria de curtumes e frigoríficos. Nas designadas “urbanizações emergentes (UREM)” reside quase um milhão de pessoas socialmente vulneráveis e expostas a ameaças ambientais. Este trabalho descreve a metodologia para a construção de um mapa de Risco Sanitário Ambiental (MaRSA) ponderando determinantes ambientais de saúde (ameaças e vulnerabilidades), para caracterizar as 593 UREM identificadas na bacia Matanza-Riachuelo de acordo com risco (muito alto, alto, moderado, baixo e muito baixo) e priorizar a implementação de ações de avaliação-gestão. Foram selecionadas 50 variáveis de fontes secundárias e foram estabelecidos fatores de priorização e um sistema de ponderação relacionando-os entre si, utilizando o método do Processo Analítico Hierárquico. Das 593 UREM, 71 foram classificadas como de risco muito alto (onde vivem 170 977 pessoas), 138 com risco alto, risco moderado 136, 139 risco baixo e 109 como risco muito baixo.

As UREM com risco alto e muito alto, foram selecionadas prioritariamente para realizar Avaliações Integrais de Saúde Ambiental em Áreas de Risco, através de questionários por edifício, casa e pessoa e através de avaliação toxicológica do solo e da água, e biomarcadores de exposição humana a agentes químicos tóxicos em cada UREM, concomitantemente foram identificados e implementados os mecanismos de gestão para minimizar os riscos.

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