Níveis de chumbo no sangue de cães na Bacia Matanza-Riachuelo. A sua função de sentinelas de risco ambiental
PDF (Español (España))

Palavras-chave

monitorização
previsão
risco
ambiental
chumbo
cães
sentinelas

Como Citar

González Martínez, V., Fernández, N., Disalvo, L., Varea, A., Finkelstein, J., & García, S. (2019). Níveis de chumbo no sangue de cães na Bacia Matanza-Riachuelo. A sua função de sentinelas de risco ambiental. Revista Espanhola De Saúde Ambiental, 19(2), 159–168. Obtido de https://ojs.diffundit.com/index.php/rsa/article/view/956

Resumo

O chumbo é um metal muito tóxico para todos os seres vivos. Diversos estudos demonstraram a semelhança entre cães e crianças, das condições de exposição e sensibilidade à contaminação por chumbo, sendo as crianças o principal grupo de risco humano. Por esse motivo, a medição dos níveis de chumbo no sangue em cães pode servir como um “indicador biológico precoce” ou “indicador sentinela” de possível exposição humana ao chumbo ambiental. Como na Argentina não existe um valor de referência de níveis de chumbo no sangue para cães não expostos a fontes de contaminação, este estudo visa contribuir para o estabelecimento desses valores na Bacia do Riachuelo Matanza. Realizou-se um estudo exploratório, transversal de prevalência, através da análise de níveis de chumbo no sangue de 365 cães. As determinações foram feitas por Espectrofotometria de Absorção Atómica com forno de grafite (limite de deteção: 2 μg/dl, limite de quantificação: 6 μg/dl). As amostras de sangue foram recolhidas entre janeiro de 2017 e janeiro de 2018. A maioria das determinações revelou valores de chumbo não detetável (96 %). A prevalência de chumbo no sangue superior a 2 μg/dl e inferior a 6 μg/dl, foi de 3 %, e a prevalência superior a 6 μg/dl, foi de 1 %. Estes resultados constituem um achado, para a conceção de um sistema de avaliação e monitorização, da contaminação ambiental por chumbo, de maneira ética, acessível, sensível e de baixo custo, com impacto direto nas populações vulneráveis e no risco ambiental.

PDF (Español (España))

Referências

Centros para el Control y la Prevención de Enfermedades (CDC), Centro Nacional de Salud Ambiental (NCEH). Prevenga la exposición de los niños al plomo. 2017. [Actualizado en 2017; citado el 3 de mayo 2019]: Disponible en: https://www.cdc.gov/ spanish/especialescdc/envenenamientoporplomo/index.html.

García S. Guía de prevención, diagnóstico, tratamiento y vigilancia epidemiológica de las intoxicaciones ambientales infantiles con plomo. Ministerio de Salud de la Nación. Programa Nacional de Prevención y Control de las Intoxicaciones. Buenos Aires, Argentina. 2013. [Citado el 3 de mayo de 2019]. Disponible en: http://www.msal.gob.ar/images/ stories/bes/graficos/0000000293cnt-guia_intoxicaciones_con_ plomo_2013.pdf.

Organización Mundial de la Salud. Intoxicación por plomo y salud. 2018. [Citado el 14 de abril de 2019]. Disponible en: https://www.who.int/es/news-room/fact-sheets/detail/lead- poisoning-and-health.

World health Organization. Safety evaluation of certain food additives and contaminants. Food Additives Series: 64. WHO, Geneva; 2011.

Juberg RD. Lead and Human Health: an Update. American Council On Science and Health. 2nd ed. 2000. [Citado el 3 de mayo de 2019]. Disponible en: https://www.acsh.org/sites/ default/files/Lead-and-Human-Health-An-Update.pdf.

Monkiewicz J, Geringer H, Bas K. Pb Concentration in Dog Blood as an Indicator of Environmental Pollution. Pol. J. of Environ. Stud. 1998; 7(5):285-8.

Backer LC, Grindem CB, Corbett WT, Cullins L, Hunter JL. Pet dogs as sentinels for environmental contamination. Science of the Total Environment. 2001; 274:161-9.

Bischoff K, Priest H, Mount-Long A. Animals as Sentinels for Human Lead Exposure: A Case Report. J. Med. Toxicol. 2010; 6:185–9. [Citado el 6 de mayo de 2019]. Disponible en: https:// www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3550297/.

Reif JS. Animal Sentinels for Environmental and Public Health. Public Health Rep. 2011; 126(Sup1):50-7.

Monkiewicz J, Rogowska KA, Mielnikiewicz A, Grosicki A. Lead in the blood of dogs living in variously contaminated environment. Bull Vet Inst Pulawy. 2012; 56:605-9.

Monkiewicz J, Rogowska KA, Mielnikiewicz A, Grosicki A. Correlation between the concentration of lead in the blood of dogs and people living in the same environmental conditions. Bull Vet Inst Pulawy. 2014; 58:473-7. [Citado el 6 de mayo de 2019]. Disponible en: https://content.sciendo.com/view/ journals/bvip/58/3/article-p473.xml?lang=en.

Mañay N. Animals as sentinels of human environmental risks: Lead exposure biomonitoring on pets and children. 2010; 196(Sup):S38.

Ostrowski SR. Sentinel Animals (Dogs) as Predictors of Childhood Exposure to Environmental Lead Contamination: Observations on Preliminary Results. En: In Situ Evaluation of Biological Hazards of Environmental Pollutants. Environmental Science Research. 1990; 38:145-50.

Mañay N. El monitoreo biológico de plomo en perros. Tesis de doctorado. Facultad de Química. Universidad de la República. 2001.

Magallanes A. La cuenca del Matanza-Riachuelo. El desafío del saneamiento tras 200 años de contaminación y olvido. Revista Voces en el Fénix. 2015; 43:20-9. [Citado el 13 de mayo de 2019]. Disponible en: https://www.vocesenelfenix.com/sites/default/ files/numero_pdf/fenix43%20baja.pdf.

Teddlie C, Yu F. Mixed Methods sampling: A typology with examples. J Mix Methods Res. 2007; 1(1):77-100. [Citado el 10 de octubre de 2019] Disponible en: https://journals.sagepub. com/doi/abs/10.1177/1558689806292430.

Parsons PJ, Chisolm J. The lead laboratory. [Citado el 13 de mayo de 2019]. Disponible en: https://www.cdc.gov/nceh/lead/ publications/1997/pdf/c1.pdf.

Lubin JH, Colt JS, Camann D, Davis S, Cerhan JR, Severson RK et al. Epidemiologic Evaluation of Measurement Data in the Presence of Detection Limits. Environ Health Perspect. 2004; 112(17):1691-6. [Citado el 2 de mayo de 2019]. Disponible en: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1253661/.

Dirección de Salud y Educación Ambiental de la Autoridad de la Cuenca Matanza Riachuelo (ACUMAR). Protocolo de resultados de las mediciones de metales en suelo por XRF Lanús, Oeste, N°: 0019-LAN-FH 4-8.2017.

JMB. Ingeniería Ambiental. Informe Final Capítulo 7, Estudio de Salud. Plan de Acción Estratégico para la gestión ambiental sustentable de un área urbano-industrial a escala completa. 2003. [Citado el 13 de mayo de 2019]. Disponible en: http://open_jicareport.jica.go.jp/pdf/1000018618_02.pdf.

Auditoría General de la Ciudad de Buenos Aires. Contaminación por plomo en niños de las villas de la Ciudad Autónoma de Buenos Aires. [Citado el 13 de mayo de 2019]. Disponible en: http://www.farn.org.ar/wp-content/uploads/2014/06/Riachuelo- Informe-plomo-en-sangre-en-ni%23U00f1os-2014.pdf.

Dirección General de Estadísticas y Censos del Gobierno de la Ciudad de Buenos Aires. Informe módulo de tenencia responsable y sanidad de perros y gatos. Encuesta anual de hogares 2014. Buenos Aires, 2016. [Citado el 13 de mayo de 2019]. Disponible en: https://www.estadisticaciudad.gob.ar/eyc/?p=50681.

García SI, Mercer R. Salud infantil y plomo en Argentina. Experiencia Latinoamericana. Salud Pública de México. 2003; 45(Su2):252-78. [Citado el 13 de mayo de 2019]. Disponible en: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=10608801.

Decreto Reglamentario N° 831/93 de 23 de abril de 1993. Anexo II Tabla 9, de la Ley 24.051 sobre Régimen de Residuos Peligrosos. Boletín Oficial, Argentina 1993. [Citado el 13 de mayo de 2019]. Disponible en: https://www.sea.gob.cl/sites/default/ files/migration_files/Normas_secundarias/Anexo_documental/ Rep%C3%BAblica_Argentina/Suelo/AR-SU-03-831.pdf.

As obras publicadas na revista estão sujeitas aos seguintes termos:

  1. A revista detém os direitos patrimoniais (copyright) das obras publicadas e favorece e permite a reutilização das mesmas sujeita à licença indicada no ponto 2.
  2. As obras são publicadas na revista eletrónica sob uma licença  Creative Commons Atribuição - NãoComercial 4.0 (CC BY-NC 4.0). As mesmas podem-se copiar, usar, difundir, transmitir e expor publicamente, para fins não comerciais, desde que se cite a autoria, o url e a revista.
  3. Os autores estão de acordo com a licença de uso utilizada pela revista, com as condições de auto-arquivo e com a política de livre acesso.

Em caso de reutilização das obras publicadas deve mencionar-se a existência e especificações da licença de uso para além de mencionar a autoria e fonte original de publicação.

Downloads

Não há dados estatísticos.